quarta-feira, 1 de junho de 2011

A PATIFARIA ROLA SOLTA: ASSECLAS BLINDAM PALOCCI. OPOSIÇÃO TEM QUE MARCAR EM CIMA!

ALGUNS PARMALENTARES NÃO RECUARAM MANOBRA DA BANCADA EVANGÉLICA (TROCANDO "KIT GAY" POR NÃO CONVOCAÇÃO) NÃO FUNCIONOU...TEM QUE BOTAR ESSE MINISTRO PRA SE EXPLICAR MESMO!


O presidente da Câmara dos Deputados, Marco Maia (PT-RS), afirmou nesta quarta-feira (1º), que o ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, dará depoimento à Comissão de Agricultura da Casa, a não ser que seja chamado por algum colega a arbitrar sobre se a convocação seguiu o regimento do parlamento ou não. "Neste momento, ele está convocado para depor", disse Maia.
A base governista pretende apresentar uma questão de ordem a Maia, questionando o resultado da votação que convocou Palocci a prestar esclarecimentos sobre a evolução de seu patrimônio. Os deputados alegam desrespeito ao regimento interno da Casa. 
Questionado sobre se barrará a decisão da comissão, o presidente da Câmara falou que desconhece qualquer recurso para reverter a decisão no Plenário. "Preciso ser acionado antes de tomar qualquer decisão. Não tomei conhecimento de nenhum pedido até agora".
Mais cedo, o ministro das Relações Institucionais, Luiz Sérgio, e o líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP) chamaram a manobra oposicionista de "golpe" e prometeram acionar a base aliada para reverter a decisão. Os governistas acusam o presidente da comissão, Lira Maia (DEM-PA), de manobra porque a votação foi feita poucos minutos depois de ter sido feita a verificação de quórum em uma votação nominal anterior. O regimento estabelece o intervalo de uma hora a cada verificação de quorum, procedimento que exige uma votação nominal. Como os governistas eram maioria, a votação nominal derrubaria a matéria.
O autor do requerimento, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), defendeu a votação e disse que a base governista “comeu mosca” durante a votação. “Nós cumprimos o regimento. O ministro, legalmente e dentro do regimento, está convocado”, disse. 
Já o líder do DEM na Casa, ACM Neto (BA), disse que irá ao STF (Supremo Tribunal Federal) se, for necessário, para garantir o depoimento de Palocci, em data ainda indefinida.
O deputado Moacir Miqueleto (PMDB-PR) alega que apresentou requerimento pedindo a quebra desse prazo, permitindo, então, a votação nominal. Entretanto, o presidente da comissão teria ignorado o documento. “Agora, iremos ao plenário alegando a inconstitucionalidade da votação”, disse. “Foi uma manobra esdrúxula. Nunca vi uma manobra de tão baixo calão quanto essa de hoje”, completou o deputado Elvino Bohn Gass (PT-RS).
A reunião chegou a ser suspensa por uma hora. Ao reiniciar os trabalhos, Lira Maia disse que qualquer divergência sobre o assunto será discutida na reunião da semana que vem. Em seguida, ele encerrou os trabalhos do dia.

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