APós o final infeliz de FINA ESTAMPA , com escrachos e estereotipos comuns em se tratando de produções da Tv Globo, eis que entra no ar mais um campeão de audiencia... mais uma novela das nove. Mas antes de relatar o que vi e ouvi ontem (por acaso, registre-se isso!) em trecho de "Avenida Brasil", cabe aqui salientar a crise de falta de originalidade da teledramaturgia brasileira. Fato é que desde Romeu e Julieta, pouca ou quase nada mudou. adptou-se/chovem remakers...enfim, na Tv nada se cria, só se copia, como dizia Chacrinha.
É certo que alguns desses remakers são louváveis, outros nem tanto. Em nome da audiencia fácil, desrespeitam-se as mulheres, ofende-se as minorias, agride-se crianças, matam-se animais, enfim, todas as atrocidades possíveis e imagináveis são "ofertadas" em diferentes horários. Sirvam-se! Banqueteiem-se!
Voltando a "Avenida Brasil", ontem teve uma cena em José de Abreu, na figura de um bêbado asqueiroso, corre atrás de crianças que ele "cuida" para espancá-las. E a boa e doce Vera Holtz, interpelada por uma das crianças que ela também "cuida", pergunta para Holtz se a mesma não deveria intervir e evitar que as crianças fossem espancadas> muito compungida dispara: as crianças ja devem estar "acostumadas" com a violência e bebedeira e que eles resolveriam... E de quebra mandou q as suas crianças protegidas trancassem as portas / Quer coisa mais politicamente incorreta que isso?
E tem mais: na novela das 18 (Amor Eterno Amor) tem um casal de crianças que muito "ludicamente" se "casam" quando crianças. Olha a coincidência: na novela das 21, não é que existe essa mesma situação??? Que feio hein?! Que estranho!
